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Sessenta vítimas em atentado contra a Guarda Revolucionária

Altos comandantes do corpo de elite teriam morrido no atentado suicida na fronteira com o Afeganistão

Por Efe
Atualização:

Vários altos comandantes do corpo de elite dos Guardiães da Revolução morreram neste domingo, 18, em um atentado suicida perpetrado na conflituosa província de Sistão-Baluchistão, na fronteira com o Afeganistão, que causou pelo menos 60 vítimas entre mortos e feridos.

 

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Segundo a agência oficial de notícias local "Irna", entre os mortos está o subcomandante da Força Terrestre do citado corpo, general Nour Ali Shushtari, além de outros oficiais dos Sepah Pasdarán (Guarda Revolucionária).

 

O atentado aconteceu na manhã deste domingo na localidade de Pishin, quando altos cargos da Guarda Revolucionária mantinham uma reunião com líderes tribais sunitas e xiitas.

 

"Segundo as informações que nos chegaram, um suicida entrou na estadia e detonou a carga durante a reunião. Os números falam de 60 vítimas, entre mortos e feridos", acrescentou a fonte.

 

"Ainda se desconhece o número exato de vítimas já que os feridos tiveram que ser levados a hospitais fora da região", detalha a agência "Mehr", que cita Yala Saya, assessor de segurança do governador da região.

 

O Exército iraniano desdobrou no mês de março a Guarda Revolucionária na conflituosa fronteira com o Afeganistão para tentar frear o tráfico de drogas e armas.

 

Este é o segundo atentado grave que o Irã sofre na região fronteiriça afegã nos últimos seis meses, depois que no dia 28 de maio um suicida matou 25 pessoas no interior de uma mesquita da localidade de Zahedan.

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A autoria da ação foi assumida pelo grupo radical sunita "Yundulah" (Exército de Alá), que atua nesta região fronteiriça com o Afeganistão e Paquistão.

 

Apenas 72 horas depois, as autoridades iranianas aplicaram a pena de morte a três pessoas as quais vinculou com o planejamento do ataque.

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