
22 de agosto de 2014 | 09h23
A base aérea de Tabqa, cerca de 40 quilômetros a leste de Raqqa, no norte da Síria, representa a última posição do governo em uma área que foi dominada pelo Estado Islâmico em sua ofensiva para tomar grandes faixas territoriais na Síria e também no Iraque.
O Observatório Sírio para Direitos humanos, que afirma coletar informações de todos os lados no conflito, disse que os reforços foram enviados durante a madrugada de quinta para sexta-feira.
Segundo a ONG, no mínimo 30 combatentes do Estado Islâmico foram mortos, e dezenas de outros ficaram feridos por conta de minas terrestres e de pesados bombardeios na quinta-feira, nas áreas ao redor da base.
A cidade de Raqqa, no rio Eufrates, representa o bastião do Estado Islâmico na Síria. Fortalecido pelo armamento tomado durante o avanço no Iraque, o grupo tomou três bases militares sírias na área nas últimas semanas.
A agência de notícias estatal síria Sana negou, na quinta-feira, relatos de que combatentes do Estado Islâmico haviam entrado na base. Também informou que forças do governo haviam tomado uma vila próxima.
O Estado Islâmico, que tem sido atingido por ataques aéreos dos EUA no Iraque, controla cerca de um terço do norte e do leste da Síria.
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