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Soldado dos EUA mata 5 colegas no Iraque, diz Pentágono

Militares afirmam que atirador foi detido; outros três militares teriam ficado feridos no incidente

Por Agências internacionais
Atualização:

Um funcionário do Pentágono informou nesta segunda-feira, 11, que um soldado matou cinco companheiros em uma base norte-americana em Bagdá. Os cinco morreram pelos disparos, no incidente ocorrido na tarde desta segunda-feira em Camp Liberty, perto do aeroporto internacional da capital.

 

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Segundo a CNN, outros três soldados teriam ficado feridos no incidente. O Exército não informou a identidade das vítimas. Um alto oficial em Washington disse que não há por enquanto mais detalhes sobre o fato. A fonte falou sob condição de anonimato. Um comunicado apontou que o soldado "suspeito de estar envolvido no tiroteio" foi detido. Não estava claro o que provocou a violência. Segundo funcionários do Pentágono, o autor dos disparos estava em uma clínica para tratamento de estresse, onde as tropas podem frequentar para lidar com a tensão dos combates ou com problemas pessoais, por exemplo.

 

Ataques contra oficiais e sargentos não eram incomuns durante a Guerra do Vietnã (1959-75), no período em que o moral das tropas estava muito baixo. Porém acredita-se que tais ataques sejam raros nas atuais guerras no Afeganistão e no Iraque. Em 2003, o sargento do Exército Hasan Akbar foi condenado à morte, por matar dois oficiais no Kuwait, pouco antes da invasão liderada pelos EUA no Iraque.

 

O número de mortos no incidente desta segunda-feira é o mais alto de soldados norte-americanos em um único ataque desde 10 de abril, quando um suicida explodiu um caminhão, também matando cinco soldados dos EUA. O ataque de abril ocorreu perto de um quartel da polícia, na cidade de Mossul, norte iraquiano.

 

Matéria atualizada às 13h40.

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