
21 de setembro de 2008 | 16h56
A ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, começou neste domingo, 21, a articular rapidamente a formação de um governo de coalizão, enquanto o primeiro-ministro, Ehud Olmert, entregava formalmente seu pedido de renúncia. Livni, que venceu o ministro dos Transportes, Shaul Mofaz, na eleição pela liderança do partido Kadima, tem 42 dias para formar um governo de coalizão para evitar eleições gerais, que aconteceriam três meses depois. Veja também:Ehud Olmert entrega carta de demissão a Shimon PeresApós vitória apertada, Livni tentará compor coalizão em IsraelÀ frente do Kadima, Livni terá que provar resistência política Livni ganhou respeito por ser favorável a acordos de paz com os palestinos e a Síria, ao mesmo tempo em que se distanciava do impopular Olmert. Ela pode se tornar a segunda mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra de Israel, depois de Golda Meir, que governou o país de 1969 a 1974. Olmert, que vinha sendo pressionado por uma série de denúncias de corrupção, apresentou formalmente neste domingo sua renúncia ao presidente israelense, Shimon Peres. "Esta decisão não foi fácil, não foi simples e não foi tomada impensadamente", disse Olmert antes de uma reunião de gabinete no domingo. Ele prometeu ajudar Livni, um rival de longa data, a formar o novo governo.
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