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UE amplia sanções a autoridades e entidades na Síria

Por JUSTYNA PAWLAK E DAVID BRUNNSTROM
Atualização:

Governos dos países da União Europeia concordaram nesta quinta-feira com a imposição de mais sanções contra os setores financeiro e petrolífero da Síria, por causa de sua violenta repressão contra os dissidentes. Serão incluídos na lista negra do bloco mais 11 entidades e 12 pessoas A lista com os novos nomes será apresentada na sexta-feira. Embora não tenham sido divulgados detalhes das medidas, diplomatas disseram que a companhia petrolífera estatal síria, a General Petroleum Corporation (GPC), estaria entre os alvos. Grandes petrolíferas como a Royal Dutch Shell e a francesa Total podem ver suas joint-ventures na Síria interromperem os trabalhos já que a GPC entrará na lista de empresas a sofrer sanções, informaram diplomatas. "Estas novas medidas estão relacionadas aos setores de energia, financeiro, bancário e de comércio, e incluem a relação de mais pessoas e entidades que estão envolvidas com a violência ou apoiando diretamente o regime", disseram os ministros de Relações Exteriores da UE em um comunicado. Eles acrescentaram 12 pessoas e 11 instituições e empresas a uma lista anterior e proibiram apoio financeiro para comércio e empréstimos ao governo sírio, tanto por meio de instituições internacionais como bilaterais. As novas medidas proíbem que empresas da UE negociem débitos estatais sírios e impedem os bancos da Síria de abrir agências em países da UE ou investir em bancos europeus. As medidas também banem a exportação de equipamentos para o setor do gás e petróleo e investimento por parte de empresas da UE em firmas que estejam construindo novas usinas energéticas na Síria.

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