
23 de abril de 2009 | 21h32
Em um relatório recente ao Conselho de Segurança da ONU, o secretário-geral Ban Ki-moon alertou que a decisão de expulsar 13 organizações de ajuda humanitária internacionais e outras três locais deixaram "mais de um milhão de pessoas em risco de morte" em Darfur.
O embaixador da ONU no Sudão, Abdalmahmoud Abdalhaleem, repudiou o relatório.
"É uma grande mentira", ele disse a repórteres quando perguntado sobre a estimativa dada por Ban. "Eles são muito bons em dramatizar as coisas. Você nunca encontrará um relatório deste órgão dizendo alguma coisa positiva sobre a situação".
Ele disse não haver problemas em Darfur e que "tudo era positivo".
"Há agora calma em Darfur", disse Abdalhaleem. "Não há fome".
A ONU disse que os grupos expulsos somavam mais de metade da ajuda distribuída em Darfur, o que foi classificado como "mais uma mentira" por Abdalhaheem.
"Este volume é de 4,7 por cento", ele disse, se referindo à quantidade de ajuda dada pelas 16 organizações expulsas.
O Sudão diz que expulsou as agências humanitárias por terem colaborado com a Corte Penal Internacional de Haia, que emitiu um mandado de prisão contra o presidente sudanês, Omar Hassan al-Bashir, no mês passado.
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