O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, passou o domingo, 26, de maneira informal: jogando golfe com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, às vésperas de uma reunião marcada para segunda, em que tratarão de assuntos delicados como o comércio entre os dois países e a tensão envolvendo a Coreia do Norte.
Abe é um dos aliados mais próximos de Trump. Os dois se reuniram recentemente na Casa Branca. Washington e Tóquio levam semanas negociando um novo acordo comercial, em meio a críticas de Trump pelas "vantagens substanciais" que o Japão tem sobre os Estados Unidos.
Hoje, o americano disse que os dois fizeram um "grande progresso" em suas negociações para alcançar um novo acordo comercial, embora não haja a expectativa de que os dois consigam tratar de todos os assuntos durante a visita a Tóquio.
No Twitter, Trump disse que ainda há muito em jogo, como agricultura e pecuária. Os Estados Unidos estão buscando acesso ao mercado de carne bovina, suína e trigo. Enquanto o Japão está ampliando seu mercado nesses setores com produtos da Austrália e Nova Zelândia, devido ao acordo Transpacífico.
Em contrapartida, o Japão está pedindo para que os Estados Unidos baixem as tarifas aos produtos japoneses, incluindo veículos, uma das principais exportações.
?ref_src=twsrc%5Etfw">26 de maio de 2019
Ainda no Twitter, Trump postou fotos da partida de golfe e também falou sobre o líder norte-coreano, Kim Jong-un. "A Coreia do Norte disparou algumas armas pequenas, o que alarmou meus assessores, mas não a mim. Tenho confiança de que o líder Kim vai manter a promessa que me fez."
Trump também disse que sorriu ao saber que o governo norte-coreano chamou Joe Biden de "imbecil" e "louco de baixo QI".
Biden foi vice-presidente de Barack Obama durante os dois mandatos e está em campanha desde abril, quando se lançou como pré-candidato democrata às eleições presidenciais de 2020.
Algumas declarações de Biden irritaram Pyongyang, mas a KCNA, agência oficial do país asiático, não especificou qual. O ataque pode ter sido motivado pelo pronunciamento de Biden durante um comício na Filadélfia no último dia 22, quando acusou Donald Trump de abraçar "tiranos como Vladimir Putin e Kim Jong-un"./ AFP e EFE