Ataques da Rússia à Ucrânia causam devastação; veja imagens

O bombardeio russo deixou dezenas de mortos e feridos e destruiu casas e escolas

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Por Redação
Atualização:

Os ataques russos à Ucrânia começaram na madrugada desta quinta-feira, 24, com bombardeios contra alvos militares em Kiev, Kharkiv e outras cidades no centro e no leste depois de o presidente Vladimir Putin ter autorizado uma operação militar nos enclaves separatistas do leste do país, segundo o ministério da Defesa da Rússia.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, pediu calma e adotou a Lei Marcial, recurso extraordinário implementado em cenários de conflitos que tira as funções de autoridades como políticos e diplomatas e transfere para membros do mais alto patente do Exército.

Consequências de um bombardeio noturno em uma área residencial em Kiev, Ucrânia, 25 de fevereiro de 2022. Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO
Destroços de um avião militar que foi abatido durante a noite em Kiev, Ucrânia, 25 de fevereiro de 2022. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar a lei marcial. Foto: EFE/EPA/SERGEY DOLZHENKO

Na madrugada do dia 24, a TV americana CNN testemunhou, por meio de um vídeo ao vivo, tropas em uma coluna de veículos militares entrando na Ucrânia depois de deixar o território da Belarus. Soldados ucranianos tomaram posição em uma ponte dentro da cidade de Kiev, na Ucrânia, no dia 25. 

Soldados ucranianos tomam posição em uma ponte dentro da cidade de Kiev, na Ucrânia, sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022. Foto: AP Photo/Emilio Morenatti
A Rússia pressionou sua invasão da Ucrânia nos arredores da capital na sexta-feira depois de desencadear ataques aéreos em cidades e bases militares e enviar tropas e tanques de três lados em um ataque que poderia reescrever a ordem de segurança global pós-Guerra Fria. Foto: AP Photo/Emilio Morenatti

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As primeiras horas do ataque russo fizeram com que milhares de ucranianos abandonassem as suas casas e tentassem atravessar a fronteira para outros países como Polônia e Romênia. 

O Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou nesta quinta-feira, 24, que está trabalhando com países vizinhos à Ucrânia para que mantenham suas fronteiras abertas para receber civis que buscam segurança e proteção do conflito desencadeado pela Rússia. Brasileiros relataram desespero por não conseguirem deixar o país.

Pessoas caminham enquanto fogem da Ucrânia para a Hungria,em 25 de fevereiro de 2022. Foto: REUTERS/Bernadett Szabo
Veículos fazem fila na fronteira polaco-ucraniana na aldeia de Hruszow, leste da Polônia, 25 de fevereiro de 2022. Foto: EFE/EPA/Karina Sao

O bombardeio russo, usando sistemas de foguetes e helicópteros para atacar, deixou dezenas de mortos e feridos. Na tarde do primeiro dia de conflito, dia 24, o ministro da Saúde da Ucrânia, Oleh Lyashko, informou que 57 pessoas foram mortas e 169 ficaram feridas.

Uma mulher ferida fica do lado de fora de um hospital após o bombardeio da cidade de Chuguiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. Foto: Foto: Aris Messinis/AFP
Um homem reage ao corpo de um parente do lado de fora de um prédio destruído após bombardeios na cidade de Chuguiv, no leste da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022. Foto: Aris Messinis/AFP

Além de ruas vazias e grande quantidade de caminhões militares, é possível ver casas e escolas danificadas pelos bombardeiros. O governo ucraniano declarou toque de recolher e pediu que a população buscasse por locais seguros.

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Um brinquedo é visto dentro de um prédio residencial danificado, depois que a Rússia lançou uma operação militar maciça contra a Ucrânia, em Kiev, Ucrânia, em 25 de fevereiro de 2022. Foto: REUTERS/Umit Bektas
Uma vista do interior mostra um prédio escolar, que moradores disseram ter sido danificado por bombardeios recentes, na cidade controlada pelos separatistas de Horlivka (Gorlovka), na região de Donetsk, Ucrânia 25 de fevereiro de 2022. Foto: REUTERS/Alexander Ermochenko
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