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Irã lança mísseis balísticos contra ‘quartel-general de terroristas’ na Síria

Guarda Revolucionária afirma que ação é uma resposta ao atentado de 22 de setembro contra a cidade iraniana de Ahvaz

Atualização:

TEERÃ - A Guarda Revolucionária do Irã anunciou nesta segunda-feira, 1.º, um ataque “com mísseis balísticos" contra um "quartel-general de terroristas" na Síria, em represália ao atentado de 22 de setembro contra a cidade iraniana de Ahvaz.

"De acordo com as primeiras informações, vários terroristas takfiri e líderes do crime terrorista de Ahvaz foram mortos ou feridos no ataque com mísseis", diz a nota da Guarda Revolucionária do Irã Foto: Guarda Revolucionária do Irã / Sepah News / AFP

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"O quartel-general dos responsáveis pelo crime terrorista de Ahvaz foi atacado há alguns minutos ao leste do Eufrates por vários mísseis balísticos disparados pelo braço aeroespacial da Guarda Revolucionária", afirmou a unidade de elite da República Islâmica em seu site oficial.

"De acordo com as primeiras informações, vários terroristas takfiri e líderes do crime terrorista de Ahvaz foram mortos ou feridos no ataque com mísseis", completa a nota do grupo.

As autoridades iranianas usam o termo "takfiri" para fazer referência aos jihadistas sunitas. Deriva da palavra árabe "takfir", uma acusação feita por estes extremistas como justificativa para a violência contra os que consideram ímpios.

"O quartel-general dos responsáveis pelo crime terrorista de Ahvaz foi atacado há alguns minutos ao leste do Eufrates por vários mísseis balísticos", segundo a nota da Guarda Revolucionária Foto: Guarda Revolucionária do Irã / AFP

De acordo com a agência iraniana Fars, próxima aos conservadores, dois tipos de mísseis foram utilizados: Zolfaghar (750 km de alcance) e Qiam (800 km).

No dia 22 de setembro, 24 pessoas morreram quando cinco criminosos abriram fogo contra uma parada militar em Ahvaz, sudoeste do Irã. A autoria do atentado foi reivindicada pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), contra o qual o Irã atua na Síria em aliança com as autoridades de Damasco. No dia da ação, o presidente iraniano, Hassan Rohani, prometeu uma resposta "terrível" aos responsáveis. / AFP

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