GAZA - Um palestino morreu nesta terça-feira, 12, em um novo bombardeio da aviação israelense na Faixa de Gaza contra integrantes da Jihad Islâmica, anunciou o ministro da Saúde do território controlado pelo Hamas.
O bombardeio aconteceu em um momento de grande tensão com Israel após a morte de um líder da Jihad Islâmica, grupo local, que respondeu com o lançamento de vários foguetes contra o Estado hebreu.
O Exército israelense interceptou alguns foguetes com o dispositivo antimísseis "Iron Dome", mas também indicou que atacou dois membros da Jihad Islâmica que pretendiam lançar projéteis, o que representava uma "ameaça iminente".
De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, o último bombardeio israelense deixou pelo menos um morto - um homem de 20 anos - e um número não divulgado de feridos.
Sirenes de alarme acionadas
Na manhã desta terça, as sirenes de alarme foram acionadas em várias cidades israelenses, incluindo Tel-Aviv, onde as escolas e universidades foram fechadas após os lançamentos de foguetes.
Uma fonte militar confirmou os disparos contra Israel a partir da Faixa de Gaza, território controlado há mais de 10 anos pelo movimento islamista Hamas e submetido ao bloqueio israelense.
Em Damasco, na Síria, um ataque contra a residência de um líder político da Jihad Islâmica matou o seu filho e uma outra pessoa, informou a agência oficial síria Sana, que atribuiu o ataque a Israel.
UE faz pede ‘desescalada’
A União Europeia (UE) alertou nesta terça para uma “rápida e completa desescalada” entre Israel e Gaza.
“Agora é necessário uma rápida e completa desescalada da tensão para salvaguardar a vida e a segurança dos civis palestinos e israelenses”, indicou a porta-voz da diplomacia europeia, Maja Kocijancic, qualificando como “inaceitável” o lançamento de foguetes. / AFP