Secretário de Estado americano visita Arábia Saudita para abordar crise com o Irã

Autoridades sauditas e dos Emirados Árabes Unidos apoiam postura firme da administração do presidente Donald Trump ante o Irã

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Por Redação
Atualização:

RIAD - O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, desembarcou nesta segunda-feira, 24, na Arábia Saudita para abordar o momento de tensão entre seu país e Irã. Pompeo se reunirá na cidade portuária de Jidá, oeste da Arábia Saudita, com o rei Salman e o príncipe herdeiro Mohamed bin Salman, antes de viajar aos Emirados Árabes Unidos, de acordo com fontes americanas.

As autoridades sauditas e dos Emirados apoiam a postura firme da administração do presidente americano Donald Trump ante o Irã. "Vamos falar com eles sobre como assegurar que estamos todos estrategicamente alinhados e sobre como podemos construir uma coalizão global", declarou Pompeo aos jornalistas antes de deixar Washington.

SecretáriodeEstadonorte-americano Mike Pompeo se encontra com o príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammed bin Salman Foto: Jacquelyn Martin/AP Photo

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Pompeo faz escala na Arábia Saudita em sua viagem para a Índia, onde iniciará na terça-feira, 25, uma visita oficial. O Irã derrubou na última quinta-feira, 20, um drone militar americano. O país alegou que o aparelho violou o espaço aéreo iraniano.

O governo dos Estados Unidos afirma que o drone foi derrubado no espaço aéreo internacional e Trump informou que anulou uma operação de represália 10 minutos antes do início.

Polêmica

A visita de Pompeo a Arábia Saudita coincide com uma polêmica nos Estados Unidos sobre os vínculos da administração Trump com Mohamed Bin Salman, considerado pela CIA e por vários congressistas o responsável pela morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, assassinado no consulado saudita em Istambul.

Na sexta-feira, Mike Pompeo justificou as vendas de armas à Arábia Saudita com um procedimento de "urgência", que não precisa do aval do Congresso, pela "agressão iraniana". Os contratos, que também envolvem Emirados e Jordânia, alcançam 8,1 bilhões de dólares. / AFP

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