Evo Morales não resistiu à pressão dos protestos e das Forças Armadas e renunciou à presidência da Bolívia. Há 13 anos no poder, ele estava prestes a iniciar seu quarto mandato, após ter vencido as eleições de 20 de outubro, mas denúncias de irregularidades no pleito o afastaram desse cenário.
Em seu anúncio, Evo alegou ter sido vítima de um "golpe de Estado" e afirmou que deixava o cargo para evitar ainda mais violência contra seu grupo político. Junto a ele, outras dezenas de autoridades também renunciaram, levando dúvidas quanto a quem o sucederia no comando do país.
No dia seguinte à renúncia, Evo viajou ao México, país que o ofereceu asilo político. Mas enquanto o ex-presidente deixa sua nação, aqueles que ficaram tentam formar um governo com as peças que sobraram. Entenda, a partir deste compilado de materiais, os pontos que levaram a isso.